SIMPATIA E TACHINHA - palhaças
A fantasia contagia. Sempre.
Brincadeiras, risos, coisas sérias.
Da vontade de brincar sério,
Surgem duas meninas-palhaças.
Adriana Barja - diretora
DIRETORA: “Cantem... bem bonito”
TACHINHA: “ahhhhhhhh.......”
SIMPATIA: “ohhhhhhhhhh.....”
DIRETORA: “Dancem maravilhosamente.”
As meninas-palhaças enlouquecem em cena.
DIRETORA: “Vistam-se. A festa é importante, importantíssima”
TACHINHA E SIMPATIA - ?!?
DIRETORA (rindo): “Ótimo, agora desfilem”
Era uma vez...
Duas meninas, cada qual para um lado…
tristes, sem rumo. Mas com vontade. Muita vontade.
Eis que chega uma terceira. E a brincadeira
começa...
Das frutas devoradas (maçã, uva, banana,
pêra), grandes trapalhadas. Risos, cabelos, tecidos.
Do medo inicial do jogo, machucados,
tropeços, e até certa distancia de comunicação, a espontaneidade virou lema. Diversão sem lógica, mordidas nos dedos, sem
querer... Tombos propositais (e outros não), mais risos. E as cenas foram
surgindo.
Risos, tombos, danças, olhos atentos…
(doces ou travessuras?)
Travessuras, claro! Uma princesa esquecida,
uma bruxa desafinada, um espelho esquisito e um príncipe esfomeado... Surgiram…
inesperados, ficaram engraçados… Com trapos e narrativas, uma colcha é montada
com costura pouco apertada (para não perder a graça).
Era uma vez e outra vez…
Passos largos… olhos grandes. Olhos
curiosos. Da imaginação, a história começa
a ser contada. Brincadeiras de criança, corpos de gente grande. Ridículas e
lindas chamadas a partir de agora, de Tachinha e Simpatia.
Um sapato vermelho… outro rosa, bem rosa. O
tamanho nem se fala, tanto dos sapatos como das palhaças. Ah! Que meninas
atrapalhadas! Uma ajuda a outra, entre tosses e espirros, tanto nas pedras como
nas quedas.
Era uma vez, outra e outra vez…
Panqueca ou Adriana... Beleza e singeleza. Panqueca,
os olhos que encantam, se admira e para rimar uma rima boba, canta… E a Adriana,
diretora das meninas, com firmeza as rege na dança palhacesca...
Como ela faz isso? Só ela sabe como...
Era uma vez, outra, outra e mais outra...
Sr. Mané ou Mestre Douglas... Sr. Mané
professor de besteirol da Paçoca, Simpatia e Tachinha. Mestre Douglas, das idéias
às provocações e das técnicas clownescas. Com humor e com destreza explica tudo
e dá dicas precisas para o processo que se inicia.
Era uma vez e muitas outras…
Companheiros de jornada, cubianos desde
sempre - Wallace e William – não ficaram fora da jogada. Com idéias, cenários,
risos e apontamentos, apóiam este projeto com unhas e dentes.
Era uma vez…
Uma idéia inicial, rascunhada, com
conflitos, dúvidas e atritos e que encontrou vários parceiros na luta diária
pela sobrevivência artística, em um país que esquece a cultura, a saúde
(psíquica) e a educação nas gavetas e corredores da burocracia.
Era uma vez… e agora... É a nossa vez.
Vamos brincar de contar histórias?