23 de fev. de 2009

O amor bate à porta de Tropo - A estréia

Depois da pré-estréia, que aconteceu na ASSAOC - Oficina Cultural Regional Altino Bondesan, em São José dos Campos, no dia 20 de dezembro de 2008, e algumas apresentações em locais como a Casa de Convivência - para moradores de rua - e a Casa de Ressocialização Feminina, ambas em São José dos Campos, a Cia. Teatral Cubo Mágico estréia, no dia 6 de março de 2009, às 20h, no Centro de Estudos Teatrais - CET -, na Fundação Cultural Cassiano Ricardo, o espetáculo "O amor bate à porta de Tropo".



O AMOR BATE À PORTA DE TROPO
Direção:
Wallace Puosso
Atuação: Mateus Rosa / William Alves
Produção e Realização: Cia. Teatral Cubo Mágico
Gênero: Comédia
Classificação: Livre

Sinopse:
O que o amor é capaz de fazer com uma pessoa? Agora, imagine o amor batendo à porta de um palhaço! Conseguiu imaginar? Pois saiba que é o que acontece com Tropo, um palhaço indeciso e um pouco "matemático", que, apaixonado, tem muitas dúvidas sobre o amor e como conquistar sua amada. Deparando-se com situações cotidianas, ele dobra e desdobra os mais inusitados problemas atrás de soluções para a sua questão amorosa.

Apresentações:
06/03 (sexta-feira) - 20h
07/03 (sábado) - 20h
08/03 (domingo) - 19h

13/03 (sexta-feira) - 20h
14/03 (sábado) - 20h
15/03 (domingo) - 19h

*Todas as apresentações serão realizadas no CET - Centro de Estudos Teatrais Av. Olivo Gomes, 100 – Santana (Entrada pelo Parque da Cidade)

**Estacionamento no local.


Obs.: O espetáculo começará impreterivelmente no horário!

Ingresso:
Inteira: R$12,00
Meia: R$6,00
Compra antecipada: R$10,00 (e meia continua sendo R$6,00)

Informações:
(12) 9139-8138 (Mateus Rosa)
(12) 9126-6765 (Thais Lopes)
(12) 9175-2738 (Wallace Puosso)

Site:
http://www.ciacubomagico.com/

Um coração e um palhaço

O que o AMOR é capaz de fazer com uma pessoa?



Agora, imagine o amor batendo à porta de um palhaço!



Conseguiu imaginar?

Pois então, A Cia. Cubo Mágico vem aí com o seu novo espetáculo.

Aguarde!

Oficina de Palhaço - 2ª Etapa

Aconteu, nos dias 23 e 24 de fevereiro, a 2ª etapa da Oficina de Palhaço, ministrada por Márcio Douglas, no Centro de Artes Cênicas Walmor Chagas. Após a 1ª etapa - que aconteceu nos dias 19 e 20 de janeiro - os participantes, com a ajuda do instrutor, tiveram um mês para pesquisar sobre o assunto e para tentar buscar o clown interior. E este intervalo foi importante, pois nesta 2ª etapa, todos estavam satisfeitos com os resultados obtidos.



A próxima etapa irá acontecer no final de março, e para o encerramento da oficina, está prevista uma intervenção urbana. Aguarde!

Heidegger

No dia 29/01, foi realizada uma aula exclusiva ao Cubo Mágico, sobre Martin Heidegger, um filósofo alemão do século XX. E quem lecionou foi o professor Jota de Souza, do Colégio Objetivo. Esta tem como meta dar uma base sobre o filósofo e seu pensamento para a realização de um projeto com base no livro "A morada do ser", de Marina Colasanti.
A segunda e última aula acontecerá no dia 12 de fevereiro.

Oficina de Palhaço

Ministrado por Márcio Douglas, este workshop terá 3 etapas.


imagem: Google


A primeira aconteceu nos dias 19 e 20 de janeiro, das 15h às 19h. E a segunda acontecerá nos dias 23 e 24 de fevereiro, das 14h às 18h, ambas no CAC Walmor Chagas. A terceira etapa ainda não definida.

Valor: R$ 15,00/dia.

Um novo ano. Uma nova etapa.

Sempre quis ter um grupo que, além de teatro, convivesse junto, sem interferências financeiras e guerra de egos, um grupo em que a amizade estivesse acima de tudo. Arte é fundamental, mas o ser humano é mais fundamental ainda. Vivemos uma era de individualidade e virtualidade, portanto...

Ah... Também sempre foi meu sonho montar uma banda. Acho que todo adolescente passa por isso um dia, não é verdade? Virei compositor, arrisco três ou quatro acordes no violão, arranho um pouco de percussão e acho que tenho um timbre de voz privilegiado, mas já passei da idade de ter banda...

Há alguns anos atrás, publiquei um livro. Poesia, quase ninguém lê. Mas está registrado como parte da história. Cada um de nós deve registrar todos os instantâneos da vida como forma de ser eterno. O eterno é o que está oculto por trás de cada busca que temos, cada caminho que escolhemos.

Ano novo, novas-velhas promessas, viver de arte, com arte.

Tenho um grupo de pessoas multi: somos poucos e vários. Somos quase invisíveis ao stabilishment teatral que governa esta cidade. Mas somos essenciais, contraponto ao que é dito e defendido. Por isso, a responsa aumenta. E como!

Estou feliz, como poucas vezes estive. Profissionalmente falando. Talvez isso queira dizer alguma coisa. Ou não, como diria Caetano.

Um brinde ao Cubo! Que nosso ano seja prolífico.

wallace puosso, janeiro de 2008

Cubo Mágico na internet

Agora, é FATO!

Lançamento oficial do site da Companhia Teatral Cubo Mágico.

Um lugar com informações sobre os integrantes, a história do grupo e outras tantas.

E não pára por aí!

As notícias são publicadas no blog, ou seja, você pode deixar seu comentário, dúvidas, sugestões, enfim, um local totalmente interativo!

Não perca tempo!

Acesse já:
www.ciacubomagico.com

O Cubo Mágico melhorando cada vez mais a comunicação com todos!

E não se esqueçam, PRESTIGIEM a CULTURA.

Saudações cubianas!

6º Fórum Artístico da Cooperativa Paulista de Teatro

Aconteceu nos dias 12 e 13 de outubro, na cidade de Bauru, o 6º Fórum Artístico da Cooperativa Paulista de Teatro, a 2º Edição do Fórum “A Criação Teatral no Interior do Estado” que teve como tema a Dramaturgia.

O encontro reuniu artistas, criadores, intelectuais, produtores e interessados para debater e aprofundar reflexões sobre aspectos da criação dramatúrgica.

Nas palestras, os dramaturgos convidados falaram sobre seus processos de criação, além de discorrerem sobre procedimentos de trabalho e processos de pesquisa. Terminada a exposição, abriu-se o debate, quando o público pôde então trocar idéias e experiências com os participantes da mesa.

E representantes da Família Cubo Mágico estavam lá!


Wallace Puosso, Thais Lopes e Carol Toledo.

Realização:
Prefeitura Municipal de Bauru
Secretaria de Estado da Cultura
Cooperativa Paulista de Teatro

Quem somos eles?

Nesses meses, por todas os meios de comunicação, principalmente a TV, acompanhamos o caso da menina que foi jogada do sexto andar de um prédio em São Paulo. Este durou muito tempo. Houve programas, na TV, que dedicaram todo o seu tempo durante dias para tratar deste caso. E o pior de tudo, eles tinham audiências elevadas. Mas, o "se apoiar em sensacionalismo" não é de hoje. Tivemos o caso "11 de Setembro" e tantos outros. Ou seja, há tempos as mídias se utilizam desta "ferramenta". Tomando isto como base e juntando com a indiferença da maioria das pessoas para com este assunto - sensacionalismo -, a Companhia Teatral Cubo Mágico, após algumas discussões e estudos sobre tal assunto, decidiu fazer a sua primeira Intervenção Urbana* que teve como tema "A Mídia Sensacionalista e as Pessoas Indiferentes". Esta aconteceu no Centro da cidade de São José dos Campos, SP, no dia 24 de maio de 2008. Os participantes foram: Lee Palma, Mateus Rosa e Thais Lopes (todos integrantes da Cia. Teatral Cubo Mágico). A INTERVENÇÃO EM SI Vestidos socialmente e munidos de jornais com manchas vermelhas que faziam alusão a sangue, um dos integrantes, assim que o semáforo fechava, ia até o meio da faixa de pedestres com um banco, sentava neste e abria o jornal. Segundos antes de abrir o semáforo, levantava e saia do meio da rua. Nada mais. *Intervenção Urbana é o termo utilizado para designar os movimentos artísticos relacionados às intervenções visuais das grandes metrópoles. (fonte: http://www.intervencaourbana.org/). Confira algumas fotos: Mateus Rosa e Thais Lopes - Praça Afonso Pena

Mateus Rosa - Rodoviária Velha

Mateus Rosa e Lee Palma - Rodoviária Velha

Thais Lopes e Lee Palma - Rua Vilaça

A distância entre dois caminhos - A estréia (12/08/2007)

Aconteceu no dia 12 de agosto de 2007, no CET - Centro de Estudos Teatrais -, no Parque da Cidade, em São José dos Campos, São Paulo. O público, mais ou menos 55 pessoas, marcou presença no espaço. Estava presente Claudio Mendel, uma das pessoas mais importantes do teatro na região. Também tínhamos na platéia Andréia Barros e Edson Gory, ambos de grande importância tanto para o grupo como para o teatro.

Confira algumas fotos!


Carol Toledo, Lee Palma e Mateus Rosa - Cena: Personagens do Drama




Antonio Silvino e Peterson Marciano - Cena: 21 gramas




Lee Palma e Mateus Rosa - Cena: Fábrica





Família Cubo Mágico

a distância entre dois caminhos


Cena: Mulheres, A Distância Entre Dois Caminhos

Outono de 2007. Desembarcamos numa estação, depois de longa viagem, um pouco pesados pelo ar rarefeito. Criamos sensações e brilho nos olhos, mas ainda estamos aprendendo. A caminhar. “Bilhetes, por favor!” – dizia o condutor. Poderia ser o chapeleiro maluco que recebeu Alice numa outra estação. Poderia ser um estrangeiro pedindo informação numa outra língua. “You understand me?” Ontem ouvimos Beatles e tomamos chá. Houve um tempo em que os deuses eram humanos e viviam em Liverpool. Houve um tempo em que viajar de trem era necessidade, vontade, desejo. “Quel son désir, mon ange?” Parados na estação de trem, contamos um pouco da vida. Há tempos, são os jovens que adoecem. E há ferrugem nos sorrisos. Contrapondo a isso, contamos histórias. ”Cuenta una historia a mi”. Nós que lidamos com arte, somos estrangeiros no coração das pessoas. Que língua você fala? A palavra é urgente, o próximo trem está chegando, me espere que eu volto.

Wallace, setembro de 2007

Como foi dito no início

"ventos sopraram, pedras rolaram, ondas bateram..."

Porém, cá estamos...
No próximo dia 12, às 20h, você não pode perder: a apresentação da peça "A Distância entre dois Caminhos", resultado da Oficina "A Palavra em Cena", ministrada no CAC Walmor Chagas pelo ator e diretor Wallace Puosso. O espetáculo tem realização e produção do Cubo Mágico.

A peça busca uma reflexão sobre o papel do homem nesse cenário cada vez mais automatizado, virtual, eletrônico, através do estudo do gesto cotidiano, da palavra falada, do homem comum, com suas dúvidas, incertezas e sonhos. Parte de uma inquietação e ao mesmo tempo uma provocação: que motivos ou situações levam o homem, muitas vezes, a se sentir excluído de determinado ambiente? O que nos separa? A barreira da língua, a imposição de um pensamento dominante, a política, o trabalho, a concorrência? Tudo acontece numa estação de trem, aonde pessoas vêm e vão com suas histórias de vida.

O espetáculo ocorrerá no CET – Centro de Estudos Teatrais da Fundação Cultural Cassiano Ricardo - Av. Olivo Gomes (entrada do Parque da Cidade) – Santana.

diário de bordo - a distância entre dois caminhos

SAB JUL 28
Hoje fizemos uma reunião de produção e tivemos decisões importantes.

NOME DO GRUPO: CUBO MÁGICO

NOME DO ESPETÁCULO: A DISTÂNCIA ENTRE DOIS CAMINHOS

O nome do espetáculo foi sugestão do Rodrigo Roman, prontamente aceita pelo grupo.

PESQUISA: O objeto de pesquisa que o grupo desenvolverá a partir de agora ainda é um processo de busca que ainda levará um tempo. O que é saudável e positivo. Mas, algumas vertentes já aparecem: o trabalho do ator a partir da literatura transposta para a cena, teatro em ambientes não convencionais (rua, praça, galpão, bar) e uma preferência pela linguagem cômicam e a estética dos quadrinhos.

Também acertamos a produção para duas etapas distintas: a primeira, mais simples, visa divulgar a conclusão da oficina no próximo dia 12 de agosto. A segunda, mais elaborada, será pensada a partir de então, visando a estréia oficial do espetáculo, depois dos ensaios para acertos e ajustes (ainda no mês de agosto).

Temos convite para apresentações no Circo São Xico (em São Francisco Xavier) e na Confraria dos Artistas, aqui em São José dos Campos. A conferir.

diário de bordo - DOM JUL 22, 16/16

Hoje chegamos à última aula, conforme estava previsto no cronograma inicial. Em vista do volume de trabalho coletado e realizado (até aqui) do extenso material de pesquisa e das dificuldades no estágio inicial da oficina, precisei estender o cronograma para mais 3 semanas. Fora os ensaios das cenas que, a partir de agora, serão marcados em horários alternativos.

Hoje os alunos apresentaram um seminário sobre Narrativa, a partir dos textos: "O Narrador - Considerações sobre a obra de Nicolai Leskov", de Walter Benjamim e "A Narrativa na Cena" de Luiz Arthur Nunes, professor da UERJ. Este último texto é um achado. Conseguimos após uma palestra do Luiz Arthur no Fórum de Teatro do Interior, que aconteceu na cidade de Bauru no início deste ano. O Luiz é um dos poucos acadêmicos que estudam narrativa neste país.

Depois, em grupo, com a presença de Cláudio Mendel, fizemos um estudo sobre Narrativa a partir destes textos e de reflexões sobre a pesquisa que o Cláudio vem fazendo nestes últimos anos.

PRESENTES
Equipe Técnica: Wallace Puosso / Cláudio Mendel

Elenco: Allex Cardozo / António César / Carol Toledo / Erik Garcia / Lisandra Palma / Mateus Rosa / Peterson Marciano / Thais Lopes / Willian Alves

diário de bordo - DOM JUL 15, 15/16

REALIZADO
Relembramos juntos, a mimeses corpórea trabalhada a partir do filme DOGVILLE, assistido no mês de abril.

Depois, trabalhei o encontro de duas pessoas, vindas de lados opostas, com objetivos distintos e que se encontram no meio do caminho. Toda a cena deveria durar pelo menos vinte minutos. Os gestos, muito lentos. O exercício foi muito bom. Ao final, tivemos a idéia de incorpora-lo (como cena) ao espetáculo.

Nos últimos quarenta minutos, li para o grupo o texto “Notas sobre o conceito de ação dramática”, de Roberto Mallet. Debatemos bastante depois. Elucidou algumas dúvidas que o grupo tinha.
Pela primeira vez, falamos em produção do espetáculo. Nome, logo, material gráfico, divulgação. Modos de Produção.

PRESENTES
Equipe Técnica: Wallace Puosso / Rodrigo Roman

Elenco: Allex Cardozo / António César / Carol Toledo / Erik Garcia / Lisandra Palma / Mateus Rosa / Peterson Marciano / Thais Lopes / Willian Alves

diário de bordo - DOM JUL 08, 14/16

REALIZADO
Repassei todas as cenas contidas no roteiro (preparado no dia 30/06). Denominei essas cenas como LADO A.
Depois, resgatamos algumas cenas desenhadas anteriormente a estas, resultado de leitura de matérias de jornal. A estas denominei LADO B.

Cenas:
ESTRANGEIRA EM BELIN – Carol Toledo
MULHERES DE ATENAS – Thaís Lopes e Gabi Robbles
O LINCHAMENTO – Antônio César
FÁBRICA – Mateus Rosa e Lisandra Palma
A HISTÓRIA DE “X” – Willian Alves. Passamos a chamar esta cena de 5 SENTIDOS
LIBERDADE – Erik Garcia e Lisandra Palma

Peterson ficou de fora da criação destas cenas.

Depois, fizemos uma roda de conversa, onde eu e Rodrigo Roman expusemos a idéia da estação das histórias acontecerem numa estação de trem. Trabalhando nisso, o conceito de transitoriedade.

Allex Cardozo foi convidado a integrar-se ao elenco.

PRESENTES
Equipe Técnica: Wallace Puosso / Rodrigo Roman

Elenco: Allex Cardozo / António César / Carol Toledo / Erik Garcia / Gabi Robbles / Lisandra Palma / Mateus Rosa / Peterson Marciano / Thais Lopes / Willian Alves

diário de bordo - DOM JUL 01, 13/16

REALIZADO
Fui apresentar o "Toda Nudez Será Castigada" em Santos, por isso, Edson Gory preparou a oficina. Bastante conversa sobre trabalho de grupo, sobre o trabalho em andamento, os cuidados com as confusões entre teatro e performance, etc...

diário de bordo - DOM JUN 30, 12/16

Dinâmica extra em casa (Wallace Puosso)
Das 14 às 18h


Hoje sentamos todos para a primeira redação do roteiro. Saíram mais de 15 cenas! Produzimos bastante material nesses três meses. O roteiro será lido na próxima aula e debatido. Vamos ver no que dá!!

PRESENTES
Antônio César / Carol Toledo / Erik Garcia / Gabi Robbles / Lisandra Palma / Mateus Rosa / Peterson Marciano / Thaís Lopes / Willian Alves

diário de bordo - DOM JUN 24, 11/16

REALIZADO
Hoje fiz um trabalho avaliação com o grupo. A avaliação foi positiva. Todos tiveram dificuldades durante o processo de pesquisa, pelo fato do tema não ser convencional e ao mesmo tempo amplo. Também tiveram dúvidas (alguns ainda tem) sobre a amplitude do tema. Mas foi explicado a eles que as dúvidas são sempre positivas, pois nos estimulam a buscar sempre mais, superar obstáculos. Eles concordaram com o fato do desafio ser estimulante. Desta forma, todos se sentiram (sentem) estimulados a continuar, mesmo com as limitações individuais que o grupo tem. Enquanto conjunto, existe uma força a ser considerada, mas esta força não está presente no desenvolvimento dos trabalhos individuais.

Depois da avaliação, distribuí ao grupo, dois textos: um, uma série de pequenos “tijolos” publicados no jornal Folha de S.Paulo e outro o texto “PERSONAGENS DO DRAMA” de Izaias Almada.

Solicitei ao grupo que lesse em voz alta os dois textos e em seguida, fiz um trabalho de coro a partir do texto “PERSONAGENS DO DRAMA”. Primeiro pedi ao grupo que lesse o texto em voz alta, se movimentando pelo espaço, em diversas situações de dificuldade física. Com isso, houve uma melhora considerável na qualidade da leitura. Depois disso, o grupo selecionou partes do texto que poderiam ser ditas pelo coro e partes que seriam ditas individualmente.

Em seguida, dei continuidade ao trabalho de corpo e criação de personagens (iniciado com Edson Gory):

CERTAS CANÇÕES – Lisandra Palma
A cena foi feita no camarim do CAC, a exemplo do que aconteceu com Carol na última aula. Também sugeri que Lisandra ouvisse a música Help (que a Thaís trouxe gravada no seu celular) e compusesse sua cena como se fosse uma atriz, na solidão de seu camarim. A cena não foi satisfatória, não houve potência.

DESCOBRIMENTO – Thaís Lopes
A cena não está acontecendo. A impressão que fica, é que ela “destoa” das outras. Foi sugerido que ela explorasse mais a dualidade história oficial-história real (que está apontado no texto de Izaías Almada) e reduzisse o número de objetos. Entreguei a ela a história de uma refugiada ruandesa que vive em São Paulo. Vamos tentar trocar as histórias, pra ver se a cena ganha mais sentido. Ao final, Thaís emendou sua cena com o conto “Certas Canções”. Mas faltou potência. Ela trará uma nova proposta na próxima aula.

ENCLAUSURADO – Erik Garcia
A cena foi feita igual a do último domingo, sem alterações. Faltou o Erik pensar nas palavras que estava dizendo, dando mais “colorido” e modulação às frases. Sugeri que Erik assistisse durante a semana ao filme “Old Boy”, como parte da sua pesquisa. Em resumo, faltou potência.

AS COISAS SIMPLES DA VIDA – Mateus Rosa e Willian Alves
A cena também foi feita nos moldes do que aconteceu na última aula. Willian inovou, com um objeto que faz som de vento e explorou novos movimentos a partir do buraco na parede. Não houve melhoras no trabalho de Mateus. Sugeri que ambos assistissem durante a semana ao filme “As Coisas Simples da Vida”, como parte da pesquisa. Também faltou potência ao trabalho de ambos.

CENA EM RELEVO, RETRATO EM SÉPIA – Gabi Robbles
A cena foi feita sobre um grande tecido azul no chão. E com dois grandes colares. Desta vez ela explorou mais o uso dos colares e emendou esta cena com a cena da mulher palestina, utilizando os mesmos objetos. Roman sugeriu que, na parte do enforcamento de Severino, ela pudesse dizer algumas palavras com a dificuldade imposta pela corda no pescoço. Houve potência, mas faltou um desfecho para a história da mulher palestina.

FÁBRICA – Lisandra Palma e Mateus Rosa
A cena contou com um pseudo-cenário, a partir de caixas de papelão e um tecido imitando esteira de linha de produção. A cena não foi satisfatória, não houve potência. Disse aos dois que da maneira como fizeram a cena há um mês atrás, ela tinha mais sentido, mais força. Porque era mais simbólica, menos realista. Os dois vão fazer as modificações necessárias para a próxima aula.

Peterson apareceu depois de três domingos ausente! Pegou o conto “21 Gramas”, mas não participou da construção das cenas. Ele e Willian ensaiarão comigo na quarta-feira, 27 de junho às 22h30 no CAC. Roman sugeriu ainda que todos assistissem ao filme”Zaitochi”

- Não vieram: Antonio e Carol

diário de bordo - DOM JUN 17, 10/16

REALIZADO
Foi feito um trabalho de energético com Carlos Rosa, durante 2 horas. Em seguida, foi dado continuidade ao trabalho de corpo e criação de personagens com Edson Gory, a partir dos contos:

CERTAS CANÇÕES – Carol Toledo
A cena foi feita no camarim do CAC. Foi sugerido que Carol ouvisse mais Beatles e compusesse sua cena como se fosse uma atriz, na solidão de seu camarim.

ENCLAUSURADO – Erik Garcia
A cena foi feita com ele sentado dentro de uma bacia e nu, com duas grandes caixas à frente, tapando todo o seu corpo. Só se via a cabeça. Foi sugerido que ele diminuísse ainda mais a área visível, para que fique visível somente o rosto. Ele terá de passar, então, todo o conflito nos olhos e na força das palavras.

AS COISAS SIMPLES DA VIDA – Mateus Rosa e Willian Alves
A cena foi feita em dois planos altos (+- 2m). foi sugerido aos dois que trabalhassem o texto em conjunto, intercalando as frases, brincando com o colorido das palavras e que explorassem a sensação de desequilíbrio e altura.

CENA EM RELEVO, RETRATO EM SÉPIA – Gabi Robbles
A cena foi feita sobre um grande tecido vermelho no chão. E com dois grandes colares. Foi sugerido que ela explorasse ainda mais o tecido e os colares. Foi sugerido também, que ela emende esta cena com a cena da mulher palestina, utilizando os mesmos objetos.

- Não vieram: Peterson (doente), Lisandra (doente), Antônio e Thaís (doente)

OBS.: Acho que precisamos arrumar convênio com um ambulatório!!!

diário de bordo - DOM JUN 10, 9/16

REALIZADO
Inicialmente, foi pedido ao grupo que narrasse – com suas próprias palavras – o conto “As Doze princesas Dançarinas”. Logo depois, foi solicitado a cada um que repetisse o exercício da aula anterior, contando e continuando a história iniciada pelo colega, a partir de objetos.

Avaliação: O conteúdo da história continuou fraco (como ocorreu na última aula), na continuação, perdeu-se o foco narrativo e os atores também tiveram dificuldades em manter seu foco nos objetos e na linearilidade da história narrada.

Em seguida, foi feito um trabalho de corpo e criação de personagens com Edson Gory, a partir dos contos:
CERTAS CANÇÕES – Thaís Lopes e Carol Toledo
ENCLAUSURADO – Erik Garcia
AS COISAS SIMPLES DA VIDA – Mateus Rosa e Willian Alves
CENA EM RELEVO, RETRATO EM SÉPIA – Gabi Robbles
21 GRAMAS – Antonio César

- Não vieram: Peterson (doente) e Lisandra (viajando)
- Paulo saiu em definitivo da oficina.


PRESENTES
Equipe Técnica: Wallace Puosso / Edson Gory / Rodrigo Roman

Elenco:
Antonio César / Carol Toledo / Erik Garcia / Gabi Robbles / Mateus Rosa / Thaís Lopes / Willian Alves



William Alves

diário de bordo - DOM JUN 03, 8/16

REALIZADO
Foi solicitado a cada um que contasse uma história a partir de objetos e essa história deveria ser continuada pelo colega, sempre com este trazendo para a cena um novo objeto.

Avaliação: O conteúdo da história foi fraco, na continuação, perdeu-se o foco narrativo e os atores também tiveram dificuldades em manter seu foco nos objetos e na linearilidade da história narrada.

Em seguida, foi feito um trabalho de voz com Andréia Barros, em seguida, Gaby e Thaís apresentaram suas cenas (jornal).

Conversa com o aluno Diego Furtado (turma de quarta-feira) sobre a situação dele, como estrangeiro.

PRESENTES
Equipe Técnica:
Wallace Puosso / Andréia Barros

Elenco: Carol Toledo / Erik Garcia / Gabi Robbles / Lisandra Palma / Mateus Rosa / Peterson Marciano / Thaís Lopes / Willian Alves

diário de bordo - DOM MAI 27, 7/16

PREVISTO
27 DE MAIO – Seminário “A Arte do Ator” – debate – treinamento físico – respiração/voz – Andréia Barros – construção do movimento a partir da palavra (Sara Lopes) – improvisação sobre material coletado (VER/OUVIR/SENTIR) - atividades extra-aula: trazer depoimentos por escrito sobre o tema trabalhado.

REALIZADO
Visita ao MERCADO MUNICIPAL às 10h. O monitoramento foi feito por Rodrigo Roman.
Quem foi: Carol, Erik, Lisandra, Mateus e Willian.

Às 14h, treinamento físico e, em seguida, Rodrigo fez uma dinâmica com o grupo: dois improvisos sonoros a partir de sons pesquisados no Mercado (em dois ambientes diferentes) e dos objetos (quinquilharias) que o grupo trouxe de casa. A dinâmica foi feita por quem esteve no Mercado. Gabi e Thais assistiram. RESULTADO INTERESSANTE!

A leitura da fábula “Os dois Leões” e a contação em grupo, foi realizada no sábado, 26 de maio (ontem) em casa.

Seminário do livro "A ARTE DO ATOR":
CAPÍTULO 1. Thaís,
CAPÍTULO 2. Gabi,
CAPÍTULO 3 e 4. Lisandra, Mateus e Erik,
CAPÍTULO 5. Carol,
CAPÍTULO 6. Willian

Recortes de jornal sobre os temas já elencados (negros, mulheres, palestinos e sem-terra) e sobre fatos estranhos que acontecem no dia-a-dia. Só Antônio levou no sábado. Por fim, as cenas baseadas em matéria de jornal, com mais objetos e melhorada. Todos apresentaram, menos Carol.

Observações:
Thais: trouxe muitos objetos e acabou deixando a cena com excesso de informação. Aliás, informações desnecessárias. Foi sugerido que ela trabalhasse com alguns dos objetos, pequenos objetos, numa área cênica igualmente pequena, utilizando-se da contação de histórias.
Willian: trabalhou com Jhonatan e as reações deste foram diferentes daquelas sentidas pela Lisandra (no dia 06 de maio). Foi sugerido que ele pensasse em formas de “amplificar” essas sensações para o público.
Erik: Trabalhou o conceito de liberdade, mas ficou bem confuso. Quase ninguém entendeu. Foi sugerido que ele trabalhasse esse conceito a partir de dois objetos: uma garrafa com um bilhete dentro e um avião de papel.
Gabi: trabalhou novamente a mulher árabe. Foi sugerido que ela assistisse o filme “Osama” e tentasse detalhar mais a relação da mulher muçulmana com as vestimentas e a contradição mulher-que-tem-tudo / oprimida.
Lisandra: trabalhou a linha de produção. Foi sugerido que ela assistisse o filme “Tempos Modernos” de Charles Chaplin para pegar a mimese do trabalhador, mesmo em hora de folga: condicionamento de gestos.
Mateus: trabalhou o conceito de linha de produção com o auxílio de Thaís e Willian.


Etc.

diário de bordo - DOM MAI 26, 6/16

Dinâmica extra
Local: minha casa (Wallace Puosso)
Das 15 às 21h

ATIVIDADES:
Contação de história: cada um contou sua versão da fábula “Os dois Leões”. Depois eu li alguns contos do livro “A Morada do Ser”, de Marina Colasanti. Em seguida assistiram o filme “Em busca da Terra do Nunca”. Depois, todos leram (em voz alta) contos dos livros “A Morada do Ser”, “40 Escritos” de Arnaldo Antunes, “A Legião Estrangeira” de Clarice Lispector, “1933 foi um ano ruim” de John Fante e “Tristessa” de Jack Kerouack.

- O único que não compareceu foi Erik Garcia, pois era dia de estréia de seu espetáculo.

PRESENTES
Antônio César / Carol Toledo / Gabi Robbles / Lisandra Palma / Mateus Rosa / Peterson Marciano / Thaís Lopes / Willian Alves

diário de bordo - DOM MAI 20, 5/16

PREVISTO
20 DE MAIO – Seminário “A Arte do Ator” – debate – treinamento físico – respiração/voz – Andréia Barros – construção do movimento a partir da palavra (Sara Lopes) – improvisação sobre material coletado (VER/OUVIR/SENTIR) - atividades extra-aula: trazer depoimentos por escrito sobre o tema trabalhado.

REALIZADO
Treinamento físico (corda para aquecimento e concentração e jogos com bastão). Improviso musical a partir de objetos trazidos pela Gabi. Ela passou ao restante do grupo uma dinâmica de sons. Em seguida Rodrigo Roman fez uma dinâmica rápida a partir da coleta de sons que cada um realizou em campo. A dinâmica foi rápida porque a maioria não fez a pesquisa de campo.

PARA A PRÓXIMA SEMANA:
1. Visita ao MERCADO MUNICIPAL no próximo domingo, às 10h. O monitoramento será feito por Rodrigo Roman.
2. Cada um deve trazer objetos (quinquilharias) de casa, para em grupo, explorarem sons.
3. Análise de texto dos contos da série “Canções do Exílio”.
4. Ler a fábula “Os dois Leões” e conta-la ao grupo, cada um com as suas próprias palavras.
5. Seminário do livro "A ARTE DO ATOR". A divisão dos capítulos ficou assim:
-CAPÍTULO 1. Thaís e Peterson
-CAPÍTULO 2. Paulo e Gabi
-CAPÍTULO 3 e 4. Lisandra, Mateus e Erik
-CAPÍTULO 5. Carol e Thalita
-CAPÍTULO 6. Antônio e Willian

6. Trazer recortes de jornal sobre os temas já elencados (negros, mulheres, palestinos e sem-terra) e sobre fatos estranhos que acontecem no dia-a-dia.

7. Trazer a cena baseada em matéria de jornal, com mais objetos e melhorada. - Não vieram: Paulo / Carol / Peterson (doente).

O seminário “A Arte do Ator” ficou para a próxima semana, Andréia Barros fará o trabalho com voz no próximo domingo e os depoimentos só serão pedidos no dia 03 de junho.

- Thalita saiu da oficina.
- Entrou um novo aluno (da turma do André): Jhonatan. Ele ficou apenas assistindo.



Taquara, corda, cadeira, jornal e mais taquaras.

diário de bordo - DOM MAI 06, 4/16

PREVISTO
06 DE MAIO – Apresentação da pesquisa coletada – Ricardo III (VÍDEO) – debate – treinamento físico – apresentação de mimeses – processo de codificação das ações físicas – improvisação sobre mimeses e temas - leitura de contos – Exercício: Sentir (olfato/tato/audição). Atividades extra-aula: visitar pontos da cidade (VER/ OUVIR/ SENTIR) - trazer uma redação: “O que é ser ator?”

REALIZADO
Treinamento físico (corda para aquecimento e concentração e jogos com bastão). Noções de respiração diafragmática (Sara Lopes). Cada dupla recebeu no último domingo, um recorte de jornal com referência aos 4 grandes temas relacionados à pesquisa teórica. Cada um criou uma situação dramática a partir das sensações geradas pela leitura de cada matéria jornalística.

Destaques para:
1. Willian: chamou Lisandra para a contracena. Vendou-lhe os olhos. Distribuiu objetos aos outros para que cada um fizesse um ruído. Lisandra teve reações diversas há cada som que à sua volta.

2. Gabi: com trilha sonora, vestiu-se lentamente com um tecido que simbolizava uma espécie de burca. Representou uma mulher árabe. Houve relação com os outros integrantes do grupo.

3. Carol: chamou dois colegas para a contracena. Procurou representar as angústias e o desconforto de um estrangeiro no dia-a-dia.

4. Thaís e Peterson: narraram a chegada ao Brasil pelo ponto de vista de um escravo e um índio.

5. Mateus: Fez um trabalhador numa linha de produção.

Todos apresentaram suas micro-cenas, mas como destaques, ficaram somente essas. Depois de cada apresentação o grupo analisava e sugeria melhorias. As cenas voltarão na próxima aula, com acréscimo de materiais de apoio e aprimoramento da idéia central.

A maioria trouxe mais recortes de jornal com o que cada um entende a respeito do tema da oficina (estrangeiro).

Foram distribuídos contos da série “Canções do Exílio”, de minha autoria. Cada um ficou com um conto, devendo ler e anotar as primeiras sensações que viessem à cabeça. A partir daí, trocaram os contos mais 5 vezes, entre si. Ao final, cada um ficou com seu conto original, mas com 5 anotações diferentes sobre sensações também diferentes.

Música: Trilhas: 21 Gramas / Lavoura Arcaica / A Vila

Seminário: Só Carol e Thalita (Grupo 7) apresentaram o seminário sobre os capítulos 15 e 16.


Atividades extra-aula: Pesquisa teórica e prática continuam para o domingo, dia 20 de maio. Montagem de uma cena baseada no conto da série “Canções do Exílio”. Rodrigo Roman pediu para que cada um trouxesse algum objeto caseiro com o qual pudessem tirar efeitos sonoros. As cenas apresentadas hoje, deverão ser melhoradas para a próxima aula.

Apresentação de mimeses anteriores e a codificação dos movimentos, transformação do movimento mecânico em orgânico não foi realizada por falta de tempo.

diário de bordo - DOM ABR 29, 3/16

PREVISTO
Seminário “A Preparação do Ator”. Outro seminário: “A Arte do Ator” p/ o dia 13 de maio – apresentação da pesquisa coletada – debate sobre “O Arqueiro Zen” – treinamento físico – apresentação de mimeses – processo de codificação das ações físicas – improvisação sobre mimeses e temas – leitura de contos e/ou poemas. atividades extra-aula: pesquisa teórica/prática: visitar pontos da cidade (VER/ OUVIR).

REALIZADO
Treinamento físico (corda para aquecimento e concentração e levanta-desce em tempos) e apresentação de mimeses anteriores. Codificação dos movimentos, transformação do movimento mecânico em orgânico.

Música: Suba

Seminário: O seminário sobre o livro “A Preparação do Ator” começou com meia hora de atraso (16h30) e teve 5 minutos para cada um dos 16 capítulos. Os alunos disseram que faltou mais tempo.

As duplas e os respectivos capítulos:
1. Thaís e Peterson (cap. 1 e 2)
2. Paulo e Gabi (cap. 3 e 4)
3. Ana Clara e Erik (cap. 5, 6 e 7)
4. Mateus e Lisandra (cap. 8, 9 e 10)
5. Carol e Thalita (cap. 11, 12 e 13)
6. Antônio e Willian (cap. 14, 15 e 16)

Ao final, todos os alunos foram avaliados
e os capítulos foram trocados para novo seminário no dia 06 de maio.

Atividades extra-aula: Pesquisa teórica e prática continua para o próximo domingo. Cada dupla acima recebeu um recorte de jornal com referência aos 4 grandes temas relacionados à pesquisa teórica. Ficaram incumbidos de criar uma situação dramática a partir das sensações geradas pela leitura das matérias jornalísticas. Cada dupla também ficou responsável por trazer no próximo domingo, um recorte de jornal com o que cada um entende a respeito do tema da oficina (estrangeiro)

Os contos e poemas não foram lidos por falta de tempo. O debate sobre “O Arqueiro Zen” não foi realizado também por falta de tempo.


Ao final todos os alunos foram convidados a assistir o espetáculo “Memória das Coisas” da Fraternal Cia. De Artes no CET-FCCR, às 20h.

PRESENTES
Equipe Técnica: Wallace Puosso / Rodrigo Roman / Cláudio Mendel (seminário)

Elenco:
Ana Clara / Antonio César / Bruna / Carol Toledo / Erik Garcia / Gabi Robbles / Iara / Lisandra Palma / Mateus Rosa / Paulo Eduardo / Peterson Marciano / Thaís Lopes / Thalita Santos / Willian Alves

- Bruna e Iara (Yulunga) entraram para a oficina.
- Wilbert desistiu de participar da oficina por questão de falta de tempo

diário de bordo - DOM ABR 22, 2/16

PREVISTO
Apresentação da pesquisa coletada – debate – Dogville (VÍDEO) – debate e criação de cenas a partir de temas propostos pelo filme – treinamento físico – improvisação - mímese corpórea através de atividades cotidianas – leitura de contos e/ou poemas – atividades extra-aula: pesquisa teórica e prática: visitar pontos da cidade (VER).


REALIZADO
Vídeo - Dogville (exibido em duas partes: da introdução ao capítulo 6 e ddo capítulo 6 ao 9) – debate sobre o filme. Leitura de texto/análise sobre o filme. Debate sobre o crime Virgínia Tech (EUA)

Corda para aquecimento e concentração, em seguida improviso sobre material observado no filme.

Música: Rodrigo Roman trouxe propostas musicais para improviso.

Atividades extra-aula: pesquisa teórica e prática continua para o próximo domingo.

Foram entregues aos alunos cópias de “A Arte do Ator” e “O Arqueiro Zen ambos.

Os contos e poemas não foram lidos por falta de tempo e a mímese corpórea através de atividades cotidianas não foi realizada.


PRESENTES
Equipe Técnica: Wallace Puosso / Rodrigo Roman

Elenco: Ana Clara / Antonio César / Carol Toledo / Erik Garcia / Gabi Robbles / Lisandra Palma / Mateus Rosa / Peterson Marciano / Thaís Lopes / Thalita Santos / Willian Alves

-Letícia Ichmola desistiu da oficina.
-Paulo Eduardo faltou pois estava viajando com a família.
-Thalita Santos entrou na oficina.
-Bruna (Yulunga) foi assistir uma aula
.

diário de bordo - DOM ABR 15, 1/16

PREVISTO
Apresentação da proposta de trabalho – sobre Processo Colaborativo e trabalho de grupo - debate – integração/criação/improvisação sobre temas sugeridos – making of “Lavoura Arcaica” (VÍDEO) – debate sobre o filme e o livro “A Preparação do Ator” – leitura de contos e/ou poemas - atividades extra-aula: pesquisa teórica e preparação de seminário “A Preparação do Ator” e leitura do “O Arqueiro Zen ambos p/ o dia 29 de abril.

REALIZADO
Apresentação da proposta de trabalho ao grupo;

Vídeo - Making of “Lavoura Arcaica” (a partir da cena 03) – debate sobre o filme e sobre Processo Colaborativo e trabalho de grupo;

Pesquisa de campo: alunos foram em grupos de quatro até a padaria e ponto de ônibus próximo (Monte Castelo) e observaram clientes e funcionários;

No retorno, corda para aquecimento e concentração, em seguida repetição do material observado. Música: Faixa 01 do CD “Lost and Delirius”.

Atividades extra-aula: pesquisa teórica: os alunos foram divididos em duplas:

1. Thaís e Peterson (cap. 1 e 2)
2. Paulo e Gabi (cap. 3 e 4)
3. Ana Clara e Erik (cap. 5, 6 e 7)
4. Mateus e Lisandra (cap. 8, 9 e 10)
5. Carol e Letícia* (cap. 11, 12 e 13)
6. Antônio e Willian (cap. 14, 15 e 16)
* foi substituída por Thalita.

As duplas também prepararão o seminário “A Preparação do Ator” (dia 29) e leitura do “O Arqueiro Zen ambos p/ o dia 29 de abril e farão pesquisa sobre quatro grandes temas:

Grupo 1. Negros
Grupo 2. Palestinos
Grupo 3. Sem-terra
Grupo 4. Mulheres
Grupo 5. Mulheres
Grupo 6. Sem-terra

Rodrigo Roman trará propostas musicais para improviso e treinamento. Foi entregue, a cada aluno, uma relação de livros, filmes e seminários previstos durante a oficina.

Os contos e poemas não foram lidos por falta de tempo.

PRESENTES
Equipe Técnica: Wallace Puosso / Cláudio Mendel / Rodrigo Roman / Wendi Caíres / Edson Gory / Andréia Barros / Wilbert Fernando (estagiário)

Elenco: Ana Clara / Antonio César / Carol Toledo / Erik Garcia / Gabi Robbles / Lisandra Palma / Mateus Rosa / Letícia Ichmola / Paulo Eduardo / Peterson Marciano / Thaís Lopes / William Alves


Wilbert Fernando, Lee Palma, Mateus Rosa, William Alves, Antonio Silvino e Thais Lopes.

O trabalho do ator na busca por sua identidade

PREÂMBULO
Estamos no terceiro milênio. Hoje somos obrigados a encarar questões que nossa própria evolução criou. Da realidade virtual ao cotidiano: o que é verdade, o que é real e o que é apenas fruto da imaginação? Este projeto busca uma reflexão sobre o papel do homem nesse cenário cada vez mais automatizado, virtual, eletrônico, através do estudo do gesto cotidiano, da palavra falada, do homem comum, com suas dúvidas, incertezas e sonhos. Parte de uma inquietação e ao mesmo tempo uma provocação: que motivos ou situações levam o homem, muitas vezes, a se sentir excluído de determinado ambiente? O que nos separa? A barreira da língua, a imposição de um pensamento dominante, a política, o trabalho, a concorrência, etc... Entendo este processo de trabalho como pedagógico: o trabalho resultante da pesquisa, na verdade é um meio e não um fim em si mesmo. Serve à formação de quem pratica e de quem assiste..

A PALAVRA
A linguagem é o nirvana da arte, ou seja, é a forma plena de expressão, pois utilizamos as suas formas e suas estruturas, bem como as sonoridades das palavras nos textos e, sendo assim, os signos lingüísticos nos proporcionam um grande léxico de significação na língua. Partindo desse mesmo viés é que tomamos a consciência de que tudo no mundo gira em volta da linguagem. O capitalismo, desenfreado, embutiu a informação de que a imagem é tudo, ou seja, a aparência, a superficialidade passam a ser mais importantes do que a forma plena da expressão humana – a linguagem. Podemos analisar a palavra – informação através do seu prefixo “in” (dentro de) e “forma” (dentro dos moldes, enquadrado a), e, portanto, o seu verdadeiro significado é estar dentro de uma forma. É justamente o que a mídia faz com a linguagem: poluindo-a com o excesso de informação, e homem vai sendo moldado, fragmentado, pelo sistema e fazendo com que perca sua espinha dorsal, isto é, a consciência da linguagem. A linguagem é o que se aproxima mais do que venha a ser o homem e de sua essência; portanto, é através dela que os nossos sonhos e pensamentos são estruturados. É bom lembrarmos que a imagem sem a linguagem não é nada, mas a linguagem sem a imagem é tudo.

OBJETIVOS DA OFICINA
Essa oficina pretende destacar a questão da montagem de um texto a partir de seu sentido verbal e literário para uma abordagem prática do tema proposto e também proporcionar aos alunos-atores um condensado das experiências vividas no processo criativo-coletivo. Vivenciando o trabalho em grupo, procuraremos o desenho de um corpo cênico mais preparado a partir dos sentidos, até o processo de adaptação de um texto literário para a cena teatral. Partindo de adaptação de contos de Marina Colasanti e da abordagem filosófica da linguagem, na leitura de Heidegger, investigaremos um modo de chegar à cena, que selecionará materiais a partir da proposta de ações dos participantes dentro do processo de improviso e proporcionando uma percepção ativa do processo de montagem.

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Esta era a idéia inicial, em abril... Porém, ventos sopraram, pedras rolaram, ondas bateram... Enfim...