Sobre o ensaio produtivo de ontem (29 de outubro), a Sra. 501 escreveu esse texto-poético:
O corpo – a dança
Nascemos livres da gravidade
"viemos ao mundo de cabeça para baixo"
ela indagou perplexa
"porque, agora, justamente agora, este corpo não responde?"
Movimentos cotidianos, rotineiros, uma “quase-dança"
Um corpo endurecido pela gravidade,
dança sem ritmo, quebras e “quedas” de movimento.
Desenhos mentais perfeitos, leves e sincronizados
Sem concretização...
Não quero a gravidade tomando conta de meu corpo...
treinar...
treinar...
treinar.
TL
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30 de out. de 2010
TRAVELLING_proposta_de_roteiro_para_vídeo
Como resultado do ensaio que fizemos para gravação de material em vídeo neste último fim de semana, surgiram algumas idéias para a parte de projeção de víceo que a cena "travelling" terá:
Interna.
Quadro_1. Acordar: close na fechadura e porta se abrindo lentamente.
Quadro_2. Banho: detalhes de corpos de atrizes em cenas de banhos nos filmes: “Desprezo” com Brigite Bardot; “Os sonhadores”; “Psicose”; “Anticristo”; “Bjork”; “ Uma mulher casada”.
Quadro_3. Roupas: guarda-roupa filmado em looping (imagem indo e vindo continuamente).
Quadro_4. Café: xícara com café e açúcar caindo constantemente (como areia da ampulheta).
Quadro_5. Jornal: close nos dedos das mãos, segurando um jornal ou revista.
Quadro_6. Saída: Elevador panorâmico.
Externa.
Quadro_7. Fila do ônibus: plano fechado nos pés de pessoas andando nas ruas.
Quadro_8. Cigarro: stop motion com os cigarros ou cinzeiro (como carrossel) com cigarro queimando.
Quadro_9. Ônibus: imagens de dentro do ônibus (paisagem passando pela janela).
Interna.
Quadros 10 a 15: misturar as imagens dos quadros 1 a 6 (acima), de forma aleatória.
Externa.
Quadros 16 a 18: misturar as imagens dos quadros 7 a 9 (acima), de forma aleatória, alongando os tempos de projeção.
Interna.
Última sequência.
Projetar cenas, como se fossem slides:
Quadro_1. Cama desarrumada.
Quadro_2. Banheiro vazio.
Quadro_3. Closet vazio.
Quadro_4. Mesa com café posta e desarrumada.
Quadro_5. Jornal espalhado.
Quadro_6. Elevador vazio.
Os vídeos serão captados e editados pelo Fábio Monteiro, da Coágulo.
WP
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Interna.
Quadro_1. Acordar: close na fechadura e porta se abrindo lentamente.
Quadro_2. Banho: detalhes de corpos de atrizes em cenas de banhos nos filmes: “Desprezo” com Brigite Bardot; “Os sonhadores”; “Psicose”; “Anticristo”; “Bjork”; “ Uma mulher casada”.
Quadro_3. Roupas: guarda-roupa filmado em looping (imagem indo e vindo continuamente).
Quadro_4. Café: xícara com café e açúcar caindo constantemente (como areia da ampulheta).
Quadro_5. Jornal: close nos dedos das mãos, segurando um jornal ou revista.
Quadro_6. Saída: Elevador panorâmico.
Externa.
Quadro_7. Fila do ônibus: plano fechado nos pés de pessoas andando nas ruas.
Quadro_8. Cigarro: stop motion com os cigarros ou cinzeiro (como carrossel) com cigarro queimando.
Quadro_9. Ônibus: imagens de dentro do ônibus (paisagem passando pela janela).
Interna.
Quadros 10 a 15: misturar as imagens dos quadros 1 a 6 (acima), de forma aleatória.
Externa.
Quadros 16 a 18: misturar as imagens dos quadros 7 a 9 (acima), de forma aleatória, alongando os tempos de projeção.
Interna.
Última sequência.
Projetar cenas, como se fossem slides:
Quadro_1. Cama desarrumada.
Quadro_2. Banheiro vazio.
Quadro_3. Closet vazio.
Quadro_4. Mesa com café posta e desarrumada.
Quadro_5. Jornal espalhado.
Quadro_6. Elevador vazio.
Os vídeos serão captados e editados pelo Fábio Monteiro, da Coágulo.
WP
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# reflexão_1
Semana passada, assistimos em grupo ao filme Play Time, de Jacques Tatit, que eu já havia assistido com o Roman há mês e meio atrás. Do filme e ensaio pós-exibição, surgiu reflexão do Sr. 104:
Du caralho!
Apesar de estar deslocado e o filme fortaleceu essa certeza, já começo a visualizar algo.
Filme:
Proposta, corpo, partitura. Gosto disso.
É o mergulho no gesto que traduz tanta coisa, e são coisas que a gente vive no dia a dia. Melhor: os movimentos que temos dia a dia, no modo como se usam os objetos, criando um "casamento" com a cena, como um bom estudante de exatas que sou, a interação entre atores e cenografia foi demais, o lance de usar vidro, em ter primeiro a comunicação com o espectador e depois mostrar que havia um vidro, o abre-e-fecha da porta que na verdade não existia, os reflexos "impressos" dos vidros, as imagens deixavam claro o lugar onde tudo acontecia.
Ensaio:
Fico frustrado por não conseguir "ligar os pontos", por não conseguir entender a lógica das coisas, e como contrapartida, de ver a "sombrinha" retratada, pronta em minha cabeça, com 4 varas de +- 15 SMD cada e uma bateria comum a funcionar tudo.
E todo mais, som luz, refração, escuro, claro, e uma cena ruim!
A melancolia da música que está sendo usada na cena "Plano Fechado" casa com a proposta da cena.
O corpo é algo a ser bem mais trabalhado e explorado.
Há mais coisas que não se é capaz de traduzir em uma folha e no rabisco do lápis!
WA
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Du caralho!
Apesar de estar deslocado e o filme fortaleceu essa certeza, já começo a visualizar algo.
Filme:
Proposta, corpo, partitura. Gosto disso.
É o mergulho no gesto que traduz tanta coisa, e são coisas que a gente vive no dia a dia. Melhor: os movimentos que temos dia a dia, no modo como se usam os objetos, criando um "casamento" com a cena, como um bom estudante de exatas que sou, a interação entre atores e cenografia foi demais, o lance de usar vidro, em ter primeiro a comunicação com o espectador e depois mostrar que havia um vidro, o abre-e-fecha da porta que na verdade não existia, os reflexos "impressos" dos vidros, as imagens deixavam claro o lugar onde tudo acontecia.
Ensaio:
Fico frustrado por não conseguir "ligar os pontos", por não conseguir entender a lógica das coisas, e como contrapartida, de ver a "sombrinha" retratada, pronta em minha cabeça, com 4 varas de +- 15 SMD cada e uma bateria comum a funcionar tudo.
E todo mais, som luz, refração, escuro, claro, e uma cena ruim!
A melancolia da música que está sendo usada na cena "Plano Fechado" casa com a proposta da cena.
O corpo é algo a ser bem mais trabalhado e explorado.
Há mais coisas que não se é capaz de traduzir em uma folha e no rabisco do lápis!
WA
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12 de out. de 2010
Pressupostos (mais um pouco de conceito)
Leitmotive (o tema condutor, criando um vínculo narrativo entre as tramas)
Da wikipédia: (do alemão, motivo condutor ou motivo de ligação) é termo composto, expressão idiomática naquele originário vernáculo, para significar genericamente qualquer causa lógica conexiva entre dois ou mais entes quaisquer.
Na dramaturgia: figura de repetição, no decurso de uma obra dramática, de determinado tema, a envolver significação especial.
Nos primeiros 15 minutos, apresenta-se as personagens, as situações, estabelecem-se os signos.
Multiplot
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